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Vet News 17 de outubro, 2022
USDA: Em 2023 Brasil responderá por cerca de 25% das exportações mundiais de carnes
Mantendo a posição de líder mundial na exportação das carnes de frango e bovina e de quarto maior exportador do mundo da carne suína, em 2023 o Brasil deve aumentar as vendas externas das três carnes. O previsto pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) é um aumento de 4% na exportação de carne de frango (4,8 milhões/t), de 1% na de carne bovina (2,975 milhões/t) e de cerca de 3% na de carne suína (1,335 milhão/t).
Como, em suas projeções sobre a carne de frango, o USDA desconsidera as exportações de pés/patas de frango, o volume previsto para o Brasil deve superar os 5 milhões de toneladas. Independente disso, será o maior aumento entre as três carnes, fato determinado não só pela competitividade do produto e pela firme demanda do mercado, mas também pelos desafios de produção enfrentados pelos principais concorrentes. A propósito são citados os surtos de Influenza Aviária na Europa e na América do Norte, o aumento dos custos de energia na União Europeia e os efeitos da guerra, com quebra da produção ucraniana e redução dos excedentes exportáveis entre os europeus.
A somatória desses eventos, prevê o USDA, fará com que o Brasil se beneficie de uma forte demanda global na medida em que, frente à inflação dos alimentos, os consumidores buscam uma proteína animal mais acessível. Mas além disso – acrescenta o órgão da Agricultura norte-americana – o Brasil exporta uma grande variedade de produtos (incluindo frango inteiro e cortes de peito) e, assim, atende a uma ampla
gama de mercados. É citada, como exemplo, a exportação de produtos Halal para o Oriente Médio, cuja demanda em 2023 deve permanecer firme. Daí a previsão de que as exportações brasileiras corresponderão a quase 34% dos mais de 14 milhões de toneladas que devem ser exportados mundialmente em 2023.
Em relação à carne bovina, o USDA prevê que o produto brasileiro responderá por, aproximadamente, 25% das exportações mundiais, alcançando volume (2,975 milhões/t) superior ao registrado pelos volumes somados dos dois exportadores mais próximos, EUA e Nova Zelândia (1,510 milhões/t e 1,393 milhões/t, respectivamente).
A expectativa é a de que a China permaneça como principal importador do produto brasileiro, “a despeito da compra de um volume menor devido ao aumento da oferta doméstica”. Argentina e Uruguai, principais concorrentes do Brasil no mercado chinês, devem ter uma oferta mais ajustada, o que tende a limitar o produto exportável.
Além disso, o Brasil exporta apenas carne bovina desossada congelada para a China e a preços mais competitivos que a Nova Zelândia e a Austrália. Isto, frente à desaceleração econômica, torna seus embarques mais atrativos. E como prevê que as exportações da Índia devem permanecer inalteradas, o USDA estima que os embarques brasileiros para o Oriente Médio e o Sudeste Asiático devem crescer em 2023.
No tocante à carne suína, o USDA afirma que representarão, aproximadamente, 10% do total exportado mundialmente. Mas, pelos próprios números do órgão, o volume previsto (1,335 milhão/t) corresponde a quase 13% dos cerca de 10,5 milhões de toneladas apontados.
A China permanecerá como o principal mercado de destino do produto brasileiro, mas, devido ao aumento da oferta interna, as
importações totais da China devem apresentar retrocesso. Permanecem como firme mercado do produto brasileiro a América do Sul e o Sudeste Asiático, aqui inclusas as Filipinas, onde a peste suína africana continua restringindo a produção.
No total, as exportações mundiais de carnes de 2023 devem aproximar-se dos 37 milhões de toneladas. Se as previsões do USDA se confirmarem, o Brasil responderá por cerca de 25% desse volume..
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2. Novidades CRV
A CRV busca cada vez mais garantir a melhor genética ao pecuarista, por isso, procura sempre por novidades para sua bateria de reprodutores. Na edição desta semana, o destaque de touros disponibilizados no IFert fica por conta dos reprodutores, JOHNNIE BLACK, OLIMPHO KA e PHD KA que você confere a seguir:
JOHNNIE BLACK
Touro de linhagem americana, Johnnie Black é indicado para sistemas semi-intensivos. Touro indicado para uso em novilhas. Acelera o ganho no pós desmama, encurtando a recria. Transmite excelente acabamento de carcaça à sua progênie. Touro de pelagem curta e com excelente Índice para Adaptação. Indicado para quem busca desempenho de ganho de peso e carcaças pesadas na engorda.
OLIMPHO KA
Touro de linhagem IZ e COL, Olimpho é indicado para sistemas semi-extensivos. Olimpho KA é filho de Legado KA, que traz em seu sangue Provador do IZ e Quark COL, em vaca REM USP. Apresenta uma avaliação genética irretocável e se destaca para as características de crescimento, de carcaça, maternais e reprodutivas. Toda essa força de avaliação vem somada à um peso ao nascer negativo, podendo ser usado em fêmeas precoces.
PHD KA
Touro de linhagem REMANSO, PHD é indicado para sistemas semi-intensivos. PHD KA é um touro destaque da safra na Katayama, filho de REM Vokolo em vaca REM Armador. Touro que
passará à sua progênie muito ganho de peso à desmama, ao ano e ao sobreano, aliados a rendimento de carcaça e marmoreio. Se destaca também nas características reprodutivas e maternais, ou seja, produzirá fêmeas férteis, longevas e com habilidade materna.
3. Conteúdo Técnico
Impacto da Suplementação de progesterona de longa ação na perda gestacional em fêmeas Nelore submetidas à IATF
Vários estudos têm sido realizados para otimizar e maximizar o uso das biotecnologia nos programas reprodutivos de bovinos de corte sempre buscando melhor fertilidade de fêmeas submetidas a IATF. Uma forma de melhorar as taxas de prenhez em animais submetidos à IATF é melhorar o ambiente uterino.
A progesterona (P4), derivada do colesterol, é um hormônio que controla o ambiente, essencial para o desenvolvimento embrionário e manutenção da gravidez. Altas concentrações de progesterona produzidas durante o reconhecimento materno apoiam o estabelecimento da gravidez, por outro lado, quando a concentração de progesterona é baixa, há deficiência de desenvolvimento embrionário e reconhecimento materno.
Os papéis da P4 incluem: modulação do crescimento folicular e nutrição inicial do embrião, bloqueio da expressão do estro e da ovulação através da ação hipotalâmica, preparação do endométrio para nova gestação e manutenção do mesmo. As concentrações de P4 circulante é representada por um equilíbrio entre a produção desse hormônio e seu próprio metabolismo.
A produção de P4 é regulada pelo desenvolvimento do corpo lúteo (CL) após a secreção pulsátil de hormônio luteinizante (LH). Um grande número de células da granulosa passa por um processo de luteinização, e são transformados em grandes células luteais, que irão produzir progesterona. Para evitar a luteólise, os sinais emitidos pelo concepto durante o reconhecimento materno da prenhez deve ocorrer com sucesso entre o 15º e o 17º dia do ciclo estral.
A capacidade do concepto de produzir -τ interferon (IFN-τ) depende das quantidades suficientes de estimulação uterina, que está envolvida no processo P4, pois estimula a
expressão de genes que suportam o desenvolvimento do embrião e produção de IFN-τ no momento mais apropriado. Assim, fêmeas com baixos níveis de P4 no início do diestro teriam taxas de prenhez mais baixas em consequência do desenvolvimento embrionário deficiente e falha no reconhecimento da gravidez.
O estudo conduzido por Couto e colaboradores objetivou avaliar o efeito da suplementação de progesterona de ação prolongada nas taxas de prenhez e perdas gestacionais em fêmeas Nelore (Bos taurus indicus) submetidas à IATF. Ovulações de multíparas (n=534), primíparas (n=117) e nulíparas (n=81) fêmeas, nelore foram sincronizadas para IATF e o dia da inseminação foi considerado D0. Após a IATF, os animais foram alocados em três grupos. Dois grupos receberam 19 mg de progesterona injetável de longa ação (P4) em dose única, 5 (D = 5) ou 11 (D = 11) dias após a IATF, resultando nos seguintes tratamentos: 1) Grupo P4 - D5 (n = 235), 2) Grupo P4 - D11 (n =245); e 3) Grupo Controle (n = 252). Os animais do grupo controle não receberam suplementação. A gestação foi verificada por ultrassonografia, 30 dias após a IATF. Foram avaliadas 23 perdas gestacionais em dois períodos distintos: 1) de 30 a 60 dias e 2) de 60 a 90 dias.
O estudo concluiu que nas condições estabelecidas, o uso de progesterona injetável de ação prolongada 5 dias após a IATF em fêmeas Nelore aumentou a taxa de prenhez, mas não quando suplementado 11 dias após a IATF. Além disso, quando usado 5 dias após a IATF, diminuiu significativamente as perdas gestacionais em ambos animais em anestro e ciclando. Esses resultados indicam que a suplementação de P4 pode ser uma alternativa interessante para aumentam as eficiências produtivas e reprodutivas.
Fonte original: Impact of supplementation with long-acting progesterone on gestational loss in nelore females submitted to TAI, de Couto et al., 2018.
Traduzido e adaptado por: Lucas Carnio de Siqueira Branco: Graduando em Medicina Veterinária, Estagiário do Departamento de Serviços CRV.
4. Cursos CRV e CTA Bravo
Com a tradição e experiência da CRV Brazil em parceria como o CTA Bravo, trazemos a vocês a agenda de cursos do segundo semestre de 2022. Nos links abaixo encontram-se as descrições de cada curso e o link para inscrição:
➡️Inseminação artificial: https://loja.crvbrasil.com.br/cursos/inseminacao-artificial-em-bovinos/curso-de-inseminacao-artificial-em-bovinos
➡️ Melhoramento genético: https://loja.crvbrasil.com.br/cursos/nutricao-de-bovinos-de-corte/curso-de-melhoramento-genetico-animal-rebanho-de-corte-presencial
➡️ Nutrição em bovinos de corte: https://loja.crvbrasil.com.br/cursos/aspiracao-folicular-em-bovinos/curso-de-nutricao-de-bovinos-de-corte-presencial
O local tem instalações incríveis e profissionais altamente capacitados que proporcionam um treinamento de excelência para você nosso cliente e suas equipes.
No valor de cada curso estão inclusos: Material didático, material para prática, certificado, almoços e translado do Centro de Salto de Pirapora até o CTA Bravo.
AGENDA:
24/10 a 27/10 Curso IA
26/11 e 27/11 Curso Melhoramento
28/11 a 01/12 Curso IA
03/12 e 04/12 Curso Nutrição
05/12 a 09/12 Curso Intensivo de Reprodução
12/12 a 14/12 Curso de Ultrassonografia
15/12 a 17/12 Curso de Manejo de Pastagem
19/12 a 22/12 Curso de IA