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16/09/2022

Vet News 22 de agosto, 2022

Vet News 22 de agosto, 2022 

 

1. Especialistas discutem ideias para programa de vigilância contra aftosa

Representantes de dois blocos do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (Pnefa) participaram de reunião na manhã da última quinta-feira (18). Ao todo, mais de 70 participantes dos setores público e privado estiveram presentes no encontro promovido pela Divisão de Febre Aftosa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

O bloco I é composto por Acre, Roraima, Amazonas e Mato Grosso. O bloco V, no que lhe concerne, é integrado por Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. O presidente do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do RS, Rogério Kerber, falou em nome do bloco do Sul.

Nas conclusões, Kerber salientou que as entidades da região sulista sentem a necessidade de um envolvimento maior do Mapa na abertura de novos mercados, tendo em vista o status sanitário de área livre de febre aftosa sem vacinação.

O diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Geraldo Marques, fez uma atualização das principais questões nacionais e afirmou que a busca por novos mercados é um processo lento de negociações.

“Japão já iniciou a análise de risco para o Paraná e o Rio Grande do Sul para carne suína. Temos missões agendadas com o Chile, e estamos avançando com a Argentina e com o Uruguai para colocar a carne com osso no país vizinho”, revelou o integrante do Mapa.

Marques também destacou que o Brasil está avançando no debate sobre banco de vacinas e que já está integrando o grupo gestor do Banco Regional de Antígenos e Vacinas para a Febre Aftosa (Banvaco), que tem a participação de outros países da América do Sul.

Na reunião, realizada por plataforma virtual, o consultor Luís Gustavo Corbellini, apresentou o Programa de Vigilância Baseada em Risco, que vai atuar no alinhamento dos programas de educação e comunicação em saúde animal, na promoção e consolidação da sociedade, no aprimoramento dos mecanismos de vigilância e no fortalecimento do sistema de prevenção e detecção precoce da aftosa.


Matéria completa em:

https://www.canalrural.com.br/noticias/pecuaria/especialistas-discutem-ideias-para-programa-de-vigilancia-contra-aftosa/

 

2. Novidades CRV

A CRV busca cada vez mais garantir a melhor genética ao pecuarista, por isso, procura sempre por novidades para sua bateria de reprodutores. Na edição desta semana, o destaque de touros disponibilizados no IFert fica por conta dos reprodutores, VESUVIO BONS, LOKI PORANGABA e GENERAL que você confere a seguir:

 

VESUVIO BONS

 Touro de linhagem COL, MN e IZ, Vesuvio é indicado para sistemas semi-extensivos. Vesúvio BONS é filho do já desaparecido REM Fantástico, em vaca Handicap BONS com Backup. Confiança em touros jovens produziu o Vesúvio BONS. Touro muito correto morfologicamente, com destaque para quem busca recompor seu plantel, as filhas do Vesúvio BONS serão excelentes 

mães. Se o objetivo for a produção de animais para abate, Vesúvio BONS é grande opção, pois incrementará rendimento de carcaça na sua progênie

 

LOKI PORANGABA

Touro de linhagem ÍNDIO e ORDEIRO, Loki é indicado para sistemas semi-extensivos. Loki da Porangaba é filho de Aries AJCF em vaca Bangue da Estiva com Balão da Estiva. Destaca-se pelo incremento de peso a desmama na sua progênie e o total materno que incrementará nas suas filhas. Dono de uma expressão racial impar, grande opção dentro do portfólio da CRV, tanto para rebanhos puros como para cruzamento.

 

GENERAL

Touro de linhagem brasileira, General é indicado para sistemas semi-intensivos. Possui o título de TOP Pampaplus 2020, Índice Final de 4,96 (TOP 0,1%). Touro para fazer machos pesados e com excelente acabamento e marmoreio (TOP 0,1%).

Transmite rendimento de carcaça superior (TOP 0,5%). Indicado para segurar as fêmeas no plantel (TOP 0,1% T. Maternal). Indicado para rebanhos que buscam aliar desempenho e qualidade de carcaça.

 

3. Conteúdo Técnico

Relação entre diâmetro folicular e taxa de prenhez em animais da raça Nelore, submetidos a protocolos de IATF

A inseminação artificial (IA) é uma importante ferramenta para o melhoramento genético, aumento da eficiência reprodutiva e produtividade dos rebanhos bovinos. Sendo assim, destaca-se como uma excelente biotecnologia para aperfeiçoar os índices reprodutivos e promover maior retorno econômico para a produção de bovinos. Contudo, os índices reprodutivos ainda se encontram baixos, ocasionados, principalmente, pelas falhas na detecção do estro e anestro pós-parto, que afetam o desempenho reprodutivo, especialmente em regiões de clima tropical. Neste contexto, diversos protocolos hormonais foram desenvolvidos com a finalidade de controlar o crescimento folicular e induzir a ovulação, permitindo, assim, a sincronização do estro e da ovulação, possibilitando o emprego da 

inseminação artificial em tempo fixo (IATF) sem a necessidade de detecção do estro.

O diâmetro do folículo ovulatório no final do programa de sincronização destaca-se como importante fator de influência nas taxas de concepção e na eficiência reprodutiva dos programas de sincronização para IATF. O diâmetro do folículo ovulatório está relacionado com maiores concentrações de estradiol, maior probabilidade de ovulação e taxa de concepção. Assim, a elevada concentração de estradiol préovulatória promovida pelo maior diâmetro do folículo ovulatório pode influenciar na fertilização das fêmeas por promover mudanças no ambiente uterino, melhorando o transporte espermático e favorecendo a concepção. Além disso, o maior diâmetro do folículo ovulatório também se relaciona com o maior tamanho do corpo lúteo e, consequentemente, com elevada habilidade em manter a gestação.

O trabalho conduzido por Ribeiro Filho et al. (2013) visou avaliar o efeito do diâmetro do maior folículo no momento da IATF sobre a taxa de concepção de vacas Nelore (Bos taurus indicus) submetidas a um protocolo de sincronização do estro e ovulação.

Foram utilizadas 348 fêmeas multíparas da raça Nelore, com idade média de 5,32±0,78 anos, índice de escore corporal de 2,75±0,36 (IEC – escala de 1 a 5) e intervalo pós-parto de 66,2±0,34 dias. No dia 0 (D0), os animais receberam dispositivo intravaginal de liberação de P4  associado a 2,0mg de Benzoato de Estradiol. No dia oito (D8), retirou-se o dispositivo de P4 e a administração de 500μg de Cloprostenol Sódico, 0,6mg de Cipionato de Estradiol e 300UI de Gonadotrofina Coriônica Equina. No (D10), antes da IATF, todos os animais foram examinados por ultrassonografia transretal com transdutor linear com frequência de 6,0MHz para mensuração do diâmetro do maior folículo presente no momento da IATF (DFOL).

Do total de 348 animais, 200 ficaram gestantes, perfazendo uma taxa de concepção de 57,47%. A média geral do DFOL foi de 12,43±2,84 mm. Na comparação entre o DFOL e a ocorrência ou não de gestação, verificou-se que as vacas que ficaram gestantes apresentaram folículos com diâmetro de 13,33±2,40 mm, superior ao diâmetro dos folículos das fêmeas não gestantes que alcançaram 11,27±2,75 mm, conforme visto no gráfico abaixo.

Concluiu-se que a presença de um folículo de maior diâmetro no momento da inseminação é um indicador de melhor resposta ovariana e taxa de concepção de fêmeas Bos taurus indicus submetidas a programas de IATF. Dessa forma, alternativas devem ser adotadas com o intuito de aumentar o diâmetro do folículo no momento da IATF, incrementando a eficiência dos protocolos de sincronização e proporcionando uma melhor relação custo-benefício para o produtor que adota a biotecnologia.

 

Fonte original: RIBEIRO FILHO, A.L.; FERRAZ, P.A.; RODRIGUES,  A.S.; BITTENCOURT, T.C.B.S.C.; LOIOLA, M.V.G.; CHALHOUB, M. 2013. Diâmetro Do Folículo No Momento Da Inseminação Artifical Em Tempo Fixo e Taxa De Concepção Em Vacas Nelore, de Antonio De Lisboa Ribeiro Filho. Cienc. anim. bras., Goiânia, v.14, n.4, p. 501-507.

Adaptado por: Lucas Carnio de Siqueira Branco: Graduando em Medicina Veterinária, Estagiário do Departamento de Serviços CRV.

 

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